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SEJAM BEM VINDOS AOS ENSAIOS DO COTIDIANO

quarta-feira, 29 de setembro de 2010

Várias formas de dizer...


Hoje fiquei pensando o dia todo que existem várias formas de dizer um bocado de coisas... Não precisa chegar na lata e dizer “não gosto de você” ou “eu te amo”, existem formar mais sutis e que na maioria das vezes representa até mais que uma coisa dita de cara.
É estranho, mas o ser humano tem alguns trejeitos que te comprometem e muito. As vezes, a simples maneira como você olha pra pessoa, ou a toca, conta de maneira camuflada o que você gostaria de dizer e não tem coragem.
Quem me conhece sabe que geralmente falo o que quero de maneira velada. Sou meio que misterioso até você me conheça melhor.
Muitas vezes a minha falta de educação (brincadeirinha) quer dizer algumas coisas que fico meio tímido em falar. As vezes o meu te odeio, significa muito mais do que o meu eu te amo...
Pensem nisso e não se sinta ofendidos...

P.S. Quero aprender a escrever coisas chocantes outra vez... desaprendi...

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

Minha foto de cabeceira!!!


Fundamentais pra mim!

Já passamos por muitas coisas boas e também algumas ruins juntos!


Abraços

quinta-feira, 28 de maio de 2009

Só pra registrar!


por Rafael Guimarães

Mais uma noite mal dormida, tentando organizar os pensamentos. Tem horas que tudo parece muito bem, de repente temos um balde de água fria na nossa cabeça que nos obriga a pisar no freio, pensar antes de agir, pensar antes de falar, pensar... analisar as possibilidades!

Será que adiantou alguma coisa? Acho que não! Apenas uma cara amassada, um humor de cão e um dor de cabeça que insiste em perturbar... Louco para o dia acabar depressa, eu chegar em casa e poder deitar um pouco, mas desta vez dormir, sem pensar em nada e por Deus, sem sonhar com ninguém.



Abraços a todos!


Só pra registrar mesmo!

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Vixe Tenente









por Rafael Guimarães



Passei o fim de semana meio grilado, ou melhor, muito grilado, e por isso “invernei” no mundo das drogas! Comecei a usar no sábado de manhã e só parei no domingo a noite... foram várias doses, que me traziam alguns minutos de alegria dentro do meu mal humor.
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Deve ter neguinho pensando em como me tirar do mundo das drogas, pensando se é crack, COCAÍNA, maconha, ÊXTASE ou cola de sapateiro que eu estou usando. calma!!! num curto isso não... minha droga é outra... chama-se PBPYT (porcarias bizarras postadas no you tube).
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Cara... como tem coisa inútil e engraçada naquele site. eu virei a noite assistindo aquelas coisas inúteis. Virei fã número do “melhores do mundo”, “danilo Gentili, “rafinha bastos”, “o pequeno PÔNEI, oscar filho” e fiquei de cara com a cara de pau e falta de talento de pessoas como “Stefany” e “lídio, bicha e num sei o que”!
Que humor interessante que é feito por alguns integrantes da trupe do cqc. as comédias stand up são muito bem boladas e retratam todas as “bolas foras” que damos por ai e situações que pedem um pouco mais de cara de pau. os caras são fodasticos mesmo.
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Os “melhores do mundo” dispensam comentários. acho que até hoje não assisti um vídeo deles que seja ruim. hermanoteu na terra de godah é a coisa mais sem noção que já assisti na minha vida. os caras viajam... mandam muito bem.
agora, me ajudaaaa!!! a tal da stefany é de “cagar pra dentro”. cara, o “ciúmes” doentio dela é com “S”. pra ser mais ruim do que ela só o Lídio, o boiola. meu deus, kely key já é ruim, agora imagina com uma biba dublando... vixe tenente!!!

quarta-feira, 4 de fevereiro de 2009

Minha louca “Vida Loka”



Minha vida ultimamente está de cabeça pra baixo. Uma doideira só. Aconteceu tudo muito rápido, acho que não estava preparado pra essa pauleira logo de cara, mas matei no peito e to tentando chutar pro gol.
Decidi retornar à faculdade, e coloquei uma meta de me formar dessa vez, custe o que custar. Por isso, estou fazendo um exercício constante de paciência, pois sei que vou enfrentar umas barras complicadas por lá... mas nenhum professor despreparado, tampouco um muito preparado, vão me fazer trancar pela milésima vez meu curso... Quero formar, colocar uma mochila nas costas e me arriscar um pouco nesse mundão de Deus. Por isso começo a poupar meu “humilde” salário pra poder me bancar depois da formatura em outro lugar.
Por falar em salário, só recebe quem trabalha né... E eu estou trampando... na Prefeitura, caso alguém não saiba ainda... O serviço é bem bacana, mas bem corrido. Agora sei o que os meninos de lá passavam comigo quando eu era repórter (chato, diga-se de pasagem)... A imprensa não dá trégua, é o dia todo pedindo entrevista de tudo quanto é assunto, levantamento até do número de árvores que existe na cidade, mas mesmo com tanta coisa, eu abro um sorrisãooooooooooooooo e atendo tudo de boa... Afinal, preciso do emprego, por conta do salário, por conta da faculdade, por conta de sair daqui.
Mas não foi só trabalho e faculdade (matricula e correria) que eu fiz nesse inicio de ano não. Também aproveitei bastante.
Fiquei nove dias na praia, to preto até hoje... Lá foi bacana pra caralho. Fui com meus pais, meus avós, meus irmãos e meu primo. Curtimos bastante, até no show do Teatro Mágico nós fomos. E que show... A chuva caiu pra valer, mas mesmo assim o show foi demais...
Além disso, fiz minha tatuagem... que tava enrolando a muito tempo, mas agora saiu. Ela é a imagem desse post. Alguns falam que é uma Iguana (nada a ver), outros um lagarto, mas na verdade é meu calango verde. Algumas pessoas me perguntaram, mas por que você escolheu esse bicho¿ Ele te dá sorte ou alo do tipo¿ Na verdade a escolha é por que o desenho é bonito, e calango nunca tinha me dado sorte, mas a partir de agora, com certeza isso mudou...
Muito tempo sem postar, muita saudade do blog, mas muita correria... Mas assim dá pra falar o que ta acontecendo. Daqui uns dias posto outro texto, dessa vez um daqueles sem pé nem cabeça, que só eu e a galera maluca, que ainda torce pro Verdão entende...

Abraçosssssssss galerinha do mau...

P.S. O meu calango é amigo do Gordo, repara no olho vermelho dele... kkkkkkkk

segunda-feira, 29 de dezembro de 2008

Abração


Olá amigos, faz muito tempo que não passo por aqui pra fazer uma visita e escrever um pouco... Mas é que meu dia-a-dia está muito corrido!!! Pera lá!!! Você está rindo e pensando “Corrido¿¿¿ Ele nem trabalha!!!”, então eu explico... Descobri que ficar desempregado aqui em casa é o pior emprego que já inventaram... Passo o dia correndo de um lado para o outro, levo alguém ali, busco alguém acolá, vou ao banco, vou ao supermercado, vou ao açougue, vou na farmácia, levo o carro pra lavar, levo o outro carro pra lavar, levo todos pra abastecer, resumindo... Virei motorista e Office boy, ou melhor... O Severino!!!

Mas então, depois de vos explicar como andam as coisas, gostaria de escrever um “cadim”, só pra não perder o costume e deixar todos um pouco pensativos e na expectativa para 2009. Ahhhh!!! Antes que me esqueça... Vou ser titio... Minha irmã mais linda está grávida, e pasmem... pode ser que em agosto tenhamos dois “catarrentinho” correndo pela chácara, pois ela pode estar esperando gêmeos...

Mas vamos ao que interessa. Nesse ano iniciei o blog, meio a contra gosto, não tinha muito interesse que outras pessoas lessem minhas baboseiras, quase sempre sem sentido e que são escritas como um desabafo quando o mundo está caindo. Não sei ainda se esse blog foi bem aceito, mas sei que algumas pessoas vêem os textos como auto-ajuda (porra sempre odiei livros de auto-ajuda, mas vá lá).

Como aqui foi o meu “veiculo de comunicação particular” vou usá-lo para narrar esse ultimo ano.

Bem, vou começar no réveillon passado, que acho que foi o que desencadeou essa maré de boa sorte. A gente tem uma mania tola de todo ano na virada, fazer mil e um pedidos, colocar algumas metas, que geralmente não são cumpridas e fazer promessas de no próximo ano sermos pessoas melhores, mais saudáveis, mais felizes e mais e mais e mais. Ano passado, não sei por que, mas não me apeguei a isso, fiquei na minha, resolvi encarar o novo ano que batia na porta já de maneira natural. Não prometi nada, mas em troca também não pedi.

E tudo foi acontecendo como deveria ser... Há muitos anos queria fazer minha cirurgia plástica, nesse ano eu fiz. E graças a Deus e ao Dr. Júlio Bonetti, correu tudo bem.

Depois da minha recuperação, recebi a melhor proposta de trabalho da minha vida. Fui trabalhar em uma campanha eleitoral, de um grande político e acima de tudo um grande homem.

Odelmo Leão Carneiro, guardem esse nome, vocês ouvirão ainda falar muito bem dele.

Foi um trabalho complicado, mas muito gratificante, pois ganhei uma segunda família. Conheci pessoas que mudaram meu jeito de ver a vida, como a minha chefinha do coração.

A Maristela, me ensinou tanto, que acho que nem se eu passasse uns 30 anos na faculdade conseguiria aprender tudo aquilo. Além disso, era nossa mãe... companheira... Preocupadaaaaaaaaaa... Amiga...

Conheci também a Michele, minha companheira repórter de rádio, amiga para as horas boas, horas ruins, horas péssimas. Uma araguarina porreta de boa, que no inicio do ano está me abandonando indo embora pro exterior...

Conheci a Tiko, Lara, Lorena, Joey, Kelson, Betinho, Marcim, Gustavo, Rafa, Sheila, Pinheiro, Renato, Monica, Rejane, Paticinha, Karen, Papito, Tiago e mais um monte de gente que nem dá pra lembrar de todos os nomes, mas que com certeza fizeram parte da minha historia.

Além das novas pessoas que conheci, pude conhecer melhor uma mulher de garra, batalhadora, que não cansa (não mesmo) e que é realmente uma Leoa. A nossa querida Donana...

Foi uma experiência e tanto... mas não foi a única coisa boa que aconteceu na minha vida esse ano...

Esse ano reencontrei velhos amigos, que mais do que nunca estão presentes em minha vida.

Juntos relembramos velhos prazeres e redescobrimos que as vezes até as coisas mais chatas podem se tornar legais quando você tem um boa companhia...

Então esse abração vai para Filipe, Grilo, Dudu, Gordo, Andreia, Marquilskis, Martina, Carol, Joly, Jana e Ana Julia.

Para o Filipe que me atende nas piores horas, agüenta meu mau humor numa boa, toma cerveja comigo, escuta todas as baboseiras que eu falo, me liga o tempo todo e que é o cara.

Para o Grilo que me mata de rir com suas historias, que embarca num boa em qualquer programa de índio e que continua meu amigo depois deu ter levado ele pro Liverpool numa festa de funk que o ingresso era 15 conto, depois de muito tempo sem a gente se ver.

Para o Dudu, que nem sei o que falar, meu primo querido, que as vezes gosta de uma “vilenada” e nos carrega pra umas bimbocas que Deus proteja.

Para o Gordo, ou melhor Guerdooooo!!! Meu outro primo querido, mala até falar chega, mas que tem um coração que cabe Uberlândia inteiro e é uma figuraça.

Para a Jandreia/Andréia/Gigele, o ser mais baixo do planeta terra, que tem as canelas mais roliças e o senso de humor mais sarcástico do bairro Cidade Jardim. A baixinha é figura...

Para o Marquim, meu primo casado, que mesmo depois de contrair o matrimonio não abandonou a boemia.

Para a Tininha, que uma chata, purgante, vive perambulando pelas ruas de “Triunfo” toda esfarrapada, depois que o Elias botou ela pra fora de casa. Amiga de todas as horas, que escuta tudo que a gente fala, e pensa e pensa e pensa e pensa, mas geralmente não fala muito, mas quando fala, é batata pode escrever...

Para a Carol, minha queridaaaaaaaa, uma vileninha do Bairro Santa Rosa, que eu conheço a trossentos mil anos e que é muito querida, apesar de namorar um cara bem Chatoooooooo (kkkkkkkkkkkkkkkk)

Para Joly, minha prima que fala o que pensa na lata, acompanha a gente sempre, e com quem adoro conversar. Amizade de muitos carnavais...

Para a Jana Camburão, uma ex presidiária que veio deportada do Chile, depois de cortar o saco do seu marido e servi-lo para os cachorros... Que tá sempre do meu lado em todas as horas.

Para a Ana Julia, uma mulher de vida fácil, que pode ser considerada a “razão” em minha vida, pois sempre que preciso, ela está ali pronta para ajudar.

Não posso esquecer que minha amizade com as pessoas mais velhas também foram fortalecidas (kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk). Imagino que o velho deve ta ledo e querendo matar o escritor... (kkkkkkkkkkkkkkkk)

O Abração vai também para o Zé Arisco, dono da boca de droga do Daniel Fonseca, que junto com sua esposa Donana e sua sobrinha chata Lorenia, estão sempre por perto. Me fazendo rir, participando dos momentos difíceis e sempre pronto a ajudar, mesmo durante a noite quando o movimento da boca de fumo é maior (kkkkkkkkkkkkkkkkkk).

Abração também ao ser mais enrolado do bairro Santa Monica, meu vereador preferido e amigo Magoo, que me ajudou pra Krai esse ano e ano passado e que pode contar comigo sempre que precisar, afim é 45 000 o pior do Brasil.

Saudações atleticanas com muito beijo pra Eliane Marmota, jornalista, fuxiqueiro, “enrredeira”, barraqueira e agora mãe. Jesusssssssss... O que será desta criança com uma mãe desmiolada daquela...

E mais um monte de abraços esparramados pelas rádios que trabalhei e os lugares que passei e fui muito bem recebido.

Agora meus beijos, abraços e tudo mais especiaisssss vão para algumas pessoas que são literalmente minha vida.

Em primeiro lugar meu pai e minha mãe, que todo ano me surpreendem um pouco mais. São meu porto seguro, minha vida.

Meu irmão Guilherme/Neguim/Torrada/Consuelo que é um companheirão, ta sempre do meu lado pro que der e vier, amigo de todas as horas. Chato muitas vezes, mas que eu num largo pra nada.

Minha irmã mais linda do Brasil e meu Cunhado, que esperam uma ninhada que com certeza já mudou o clima aqui de casa. Acho que nunca um gravidez foi tão comemorada como a dela.

Aos meus avós que são fantásticos, aos meus tios que são como pais e aos meus primos queridos, em especial a Ana Júlia que deu um sufoco pra gente nesse finzinho de ano, mas que agora está bem e ao Gigante que me odeia...

Espero que 2009 seja um ano bom, mas como deu certo ano passado... Nessa virada, sem pedidos, sem promessas e sem essa ladainha...

Cada um que fez sua parte esse ano colherá os frutos no ano novo que está começando...

Abraços a todos...

Feliz Ano novo e que venha 2010...

segunda-feira, 1 de dezembro de 2008

A viagem da minha vida


O sol está nascendo, a bagagem este no carro, assim como os cd´s com a trilha sonora que preparei para essa viagem.

Uma pessoa, um carro, um notebook, dinheiro e um destino incerto. Tudo pronto para a viagem da minha vida.

Se vai ter sol, praia, montanha, cachoeira, lindas paisagens, isso por enquanto não importa, quero me aventurar, me jogar de corpo e alma, aproveitar cada momento, cada quilometro rodado.

Parar onde eu tiver vontade, conhecer histórias legais e fazer também a minha própria historia.

No rádio, o que tocou nesses anos bem vividos, e na memória as pessoas que fizeram parte disso.

Sem nostalgia, sem arrependimentos, sem encanação, sem ressentimentos. Só alegria, só diversão. Telefone celular desligado e jogado no banco traseiro, máquina fotográfica pronta para registrar todos os momentos.

Em cada parada, quero aprender um pouco mais sobre a minha vida e conseguir valorizar ainda mais as coisas que tenho e as pessoas que estão por perto.

Não quero pensar em hora, dia ou mês pra voltar, quero fazer o meu tempo e ficar na estrada enquanto ela me satisfazer.

Esse é um sonho bacana, que ainda não pode ser realizado. Mas um dia, espero que o mais breve possível, eu possa fazer a viagem da minha vida.

quarta-feira, 12 de novembro de 2008

Vai pra merda

Que preguiça de gente covarde, que não consegue fazer o que pensa, que acha que mesmo que o mundo fosse acabar amanhã teria que continuar sendo uma pessoa pura que um dia todos conheceu.

Puta que pariu! Vamos todos largar as mascaras e deixar rolar, sem preocupação, sem medo, sem pudores, sem essa mania tola de achar que fazendo o certo o mundo irá te aplaudir e te dar de tudo.

To cansado dessa ladainha louca, do tal do “se” e do companheiro dele, o “quem sabe”.

Como se diz nosso saudoso amigo Cazuza, “pra quê mentir, fingir que perdôo, tentar ficar amigo sem rancor”. Vai a merda. Vamos dar tchau pra hipocrisia barata e vamos gozar a vida, sem medo.

Cansei de ladainha, por tudo que é mais sagrado, eu não sou conselheiro! Não me peça opinião, não me pergunte nada que tenha a ver com outro ser humano, eu já tenho problemas demais.

E na boa, segue a risca a frase, “ou caga, ou desocupa a moita” que to meio com “girisa” de enrolação.

To de saco cheio, e é literalmente, dessa bosta que me cerca. Quer saber, vai todo mundo a puta que te pariu... Passe bem... e Pra finalizar... Beijos e NÃO me liga!

Pronto, estou pronto pra outra!!!!

Vontade

Vontade doida de escrever, não sei bem o que, mas escrever. Colocar no papel, ou nesse documento do Word um pouco das coisas que martelam minha cabeça.

Tantos pensamentos doidos, tantas perguntas infantis, tantos planos, tanta vontade fazer alguma coisa. Uma mistura maluca de sentimentos, que vão desde a felicidade até o desespero.

Preocupação com as pessoas que já podem se virar sozinhas e principalmente com as pessoas que ainda não têm essa condição.

Vontade de saber como será o futuro, o amanhã, e tentar mexer os pauzinhos e evitar problemas, decepções, desilusões, desentendimento, enfim vontade de ter uma vida tranqüila.

Fazer um backup das coisas importantes da minha cabeça e formatar o HD, desligar mesmo, dar um tempo. Parar de pensar por um segundo que seja, ou então pensar somente no que eu quero.

Cansado de muita gente, de tumulto, de conversa, de barulho, de muvuca, de calor, de transito, de buzina, de tudo.

Queria deitar e dormir - sem sonhar - acordar mais disposto, de bem com a vida, sorrindo.

Começar a fazer caminhada, parar de comer o dia inteiro, diminuir o cigarro, beber só no fim de semana, olhar o óleo do meu carro, calibrar meu pneu, responder alguns e-mail, recados do Orkut, marcar meu dentista, enviar uma mensagem de celular, buscar jornal pro meu avô, pegar meu abada da Claudinha, enviar um projeto, ligar e marcar visitas, visitar minha bisavó, ir ver avô. Porra, tanta coisa por fazer, tanta coisa pra iniciar.

Falta de vontade, falta de coragem, falta de vergonha na cara. Falta tanta coisa...

terça-feira, 4 de novembro de 2008

Caralhaquatrense


Por Rafael Guimarães e Silvio Azevedo


Descobrimos o que todos procuram saber... Quem é o infeliz desalmado ladrão de sonhos que escreve a sorte do dia no Orkut...

Tinha algum tempo que esse cidadão perambulava nossos sonhos. Na verdade, ele começou a nos atormentar depois de escrever: Você nunca mais vai precisar se preocupar em ter uma renda estável.

Passamos então a analisar quem poderia ser esse funcionário tão eficiente. As primeiras coisas que nos veio a cabeça era que ele seria um numerólogo, um cartomante, um vidente, um gênio.

Mas ai percebemos, depois de muito discutir, que se trata de um cidadão que tem a mãe na zona e o pai recolhe papelão nas ruas do centro da cidade... qual cidade... Só pode ser CARALHAQUATRO...

Pensa só, qualquer dia você abre o seu Orkut e se depara com um “Pior que uma pedra no sapato só um grão de areia no preservativo” ou então “a bosta bate na água e a água bate na bunda”.

O mais legal de tudo, é que os seus amigos, querendo ou não, terão um dia a mesma sorte que você. O mundo é muito justo! Pelo menos no Orkut.

Mas fica sussa, você nunca vai fazer login e aparecer “Aproveite bem seu ultimo dia” ou “Aquela vagabunda tinha DST” ou ainda “Sua irmã mais nova vai virar uma puta”.

Ali é o paraíso, tudo é azul, sem problemas financeiros, sem coisas mal resolvidas, sem péssimas noticias chegando por e-mail.

Seguindo nossa linha de pensamento, você não precisa trabalhar, nem nada... De acordo com o guru caralhaquatrense filho de uma profissional do séquiço “Eu vou ficar rico sem esforço...”. Foda que é a SORTE DO DIA... ou seja... nesse dia eu vou fica rico... Mas e se eu não ficar??? Será que o PROCOM me ajuda com meus direitos? Fui enganado porra...


Agora, tomem cuidado e não levem tudo ao pé da letra. Nada de “neguinho” sair por ai em busca de homens por que leu que “Atrás de um grande homem, existe sempre uma grande mulher, ou outros grandes homens”.

Mas pensando bem, apesar de tudo, sacanagem mesmo é FILHO DE PUTA CHAMAR JÚNIOR...

O universo conspira!


Por Rafael Guimarães


Eitaaaa vidinha mais ou menos, será que ninguém tem uma formula mágica pra resolver tudo isso não?

To cansado desse chove não molha sem fim! No trabalho, nos relacionamentos, nas amizades, em família. Porra! Cansei...

Na real, parece que o Universo conspira. Ele aponta o dedo e fala:

- Aquele dali terá azar em todas as coisas que ele fizer.

Alowwww!!! Nem se eu tivesse quebrado um espelho eu tava numa maré de azar desse tamanho. As coisas estão a um passo de desenrolar e pimba, fode tudo.

Parece que to zicado há muito tempo...

Deve ter sido um trabalho muito bem feito, com direito a encruzilhada na João Naves com Rondon Pacheco, Wisky Gold Label, charuto cubano e caviar pro santo. Deus me livre.

Isso não foi uma galinha sacrificada, foi um avestruz!

As pessoas falam que existem dois caminhos, o certo e o errado, mas num é possível que minha intuição está tão “descalibrada” estes últimos dias! Só escolho o errado!

E olha que nem quero muito não. Nada de três desejos, lâmpada mágica, ganhar na mega acumulada (se bem que não é má idéia), quero só uma coisinha. Simples, indolor, tranqüila, que num vai prejudicar ninguém (eu acho).

Aliás, nem quero tanto que aconteça de fato, quero só uma amostra grátis, uma degustação.

Sentir o gostinho, ver se é tudo aquilo mesmo, se não é propaganda enganosa, se não é conversa pra boi dormir.

Depois disso, prometo! Visto meu pijama, deito na cama e não perturbo mais.

P.s. Totalmente desconexo, sem sentido e sem lógica. Apenas pra mim.

terça-feira, 28 de outubro de 2008

Profissão perigo



Por "Paca Tatu" e "Cotia Não"


Vamos virar matadores de aluguel ou putas, na boa! Que “caraleoooooo” como diria nossa querida amiga Cissa, que hoje mora longe. A gente se esforça, estuda (ops, fingi que acredita, vai...), trabalhamos igual uns condenados e nada de sermos valorizados.

Alias, acho que sempre fomos um pouco puta desde que começamos a trabalhar como jornalistas.

Para e pensa. Nós trabalhamos com pessoas, as putas também. Oferecemos entretenimento, as putas também. Mantemos uma distância profissional de nossos consumidores, as putas também. Acho que as únicas diferenças é que todos os dias tomamos no cú e ganhamos pouco e elas nem sempre, e quando tomam, cobram mais caro.

Desculpe se alguém que nos lê se sinta ofendido, ou melhor, ofendida, mas é a realidade. Não estamos desmerecendo a profissão de ninguém não, mas convenhamos, pra ser puta não é preciso estudar, fazer cursos, saber ler, escrever, conversar é preciso saber apenas dar. Será que é difícil?

Aiiiiiiiiii!

Melhor tentar o assassino de aluguel. Pelo menos nos filmes ele andam sempre bem acompanhados (quase sempre por elas – as putas), de carrões, possuem o que há de mais moderno em tecnologia e matam quase sempre ladrões, bandidos e gente do mau.

Podíamos até fazer a chacina dos editores e chefes de redações do Triângulo, se bem que eles nem sempre são os culpados. Então, morte aos patrões. Ops, que discurso mais petista. To fora.

Mas não podemos desanimar, tem tanto bandido em Uberlândia que podíamos ficar ricos. Dá pra matar pelo menos uns cinco por dia, durante um ano, e ainda vai sobrar gente pra matar depois das merecidas férias.

Ah, quase nos esquecemos de falar da nossa marca registrada, por que num é possível que batalhamos tanto pra nada. Imagina, matar por matar, sem ficar conhecido. Estudamos pra isso, queremos estar na mídia, de um jeito ou de outro.

Acho que a melhor marca seria um J maiúsculo e um L também maiúsculo, iniciais de Jornalistas Losers, o que sempre seremos.

KKKKKKKKKKKKKKK ridículo sabemos, mas foi o que saiu.

Como diria nosso amigo Gabriel Pensador... “Essa é a dança do desempregado quem ainda não danço ta na hora de aprende...”

Abraços e até qualquer dia!

P.s. Meninas desempregadas do meu Brasil Varonil, a gente num Dá pro negocio, mas pelo amor de Deus, trabalhemmmm!!!

P.s. 2. O que desanima é andar de carro mil e ver uma puta saindo do serviço de Astra Zero Bala...

segunda-feira, 20 de outubro de 2008

Em algum lugar do passado

Por Rafael Guimarães

Nós somos estranhos! Em algum momento, ou melhor, em alguns momentos sentimos necessidade de fazermos um balanço de nossas vidas.

Analisamos o que fizemos, o que deixamos de fazer e fantasiamos como seriam nossas vidas se tivéssemos tomado outros caminhos.

Nestas situações costumamos colocar em xeque o presente, critica-lo sem pensar que ele é fruto de todas as escolhas que fizemos no passado e que um passo em falso agora, pode comprometer o nosso futuro.

O mais estranho é que nesses momentos só conseguimos lembrar de coisas que não foram tão bacanas.

Ninguém consegue mudar o passado (conforme-se), mas é preciso aprender com o que fizemos.

No embalo de pensar no que passou, percebi que não trocaria meu presente por nenhuma outra possibilidade.

Percebi que algumas vezes eu estava na hora certa e no lugar certo, mas que mesmo nessas ocasiões precisei dar o melhor de mim.

Percebi que fui abençoado por Deus, por ter colocado sempre em meu caminho amigos fiéis e compreensivos.

Percebi que apesar da pouca idade, adquiri muito mais experiência profissional e de vida que muitos cinquentões por ai.

Percebi que tive os melhores pais do mundo, que fizeram de tudo pra me dar o melhor.

Percebi que para ser amado é preciso primeiro se amar e que nada é mais importante do que isso.

Percebi que um simples sorriso pode mudar a vida de uma pessoa.

Percebi que por mais que o mundo insista que é preciso parar, se você tem uma boa idéia, siga em frente e não tenha medo de fracassar.

Percebi que o mais legal da vida é não saber como será o amanhã, e que sou um sonhador que acorda todos os dias com um frio na barriga de pensar como será o meu dia.

Percebi que a tristeza é passageira e que a maioria dos amores também é.

Percebi que muita gente passou pela minha vida e que cada uma dessas pessoas faz parte do que sou.

Percebi que ninguém muda ninguém, e que ao contrário do cinema amores não correspondidos existem sim e doem no fundo do peito.

Percebi que às vezes fui agressivo para ganhar um abraço, mas que nem sempre a tática funcionou.

Percebi que em alguns momentos fui desonesto com meus sentimentos e me machuquei.

Percebi que “no jogo da sedução” não vale tudo, e é preciso saber a hora de sair de cena.

Percebi que falar muito pode atrapalhar, mas é preciso ter opinião em certos momentos.

Percebi que nunca mais devo magoar as pessoas por caprichos meus, mas não devo julgar quem já me magoou.

Percebi que os melhores lugares no mundo são minha casa e meu carro.

Mas o mais importante é que aprendi com todos os erros e acertos que tive e posso falar “de cadeira”, eu amo minha vida, amo meu passado, amo meu presente e estou ansioso pelo meu futuro.

Bem vindo à realidade,

Por Rafael Guimarães e Janaína Sorna

Você já se sentiu preso dentro de algum lugar que te incomodasse? Pois bem, é assim que me sinto ultimamente... Não me pergunte o motivo, pois sinceramente não sei... Minha única certeza é que não importa onde eu esteja, continuarei assim!

Às vezes penso que estou preso dentro de mim (e eu sei que isso é estranho, mas independe da minha vontade), deito na cama, respiro e vejo meu peito e minha mente dobrarem de tamanho, gerando angústia, pensamentos ruins e me fazendo sentir o pior ser do planeta Terra.
Rezo, peço a Deus que tire isso de mim, mas nada acontece. Me faltaria fé? Ou me sobraria pessimismo?
Nada está como eu gostaria que estivesse. Minhas roupas não me agradam, minha casa não me agrada, o espelho não reflete o que me agradaria, a comida não me agrada, minha família não me agrada. A única coisa que me deixa aliviado é dirigir.
Sabe aquela sensação bacana de sentir o vento no seu rosto, de ver que tudo que é banal ficou para trás e o que realmente importa é continuar na longa estrada para chegar a lugar nenhum, com sina incerta? Ô vontade de estar num lugar desconhecido, andando por aí, sem rumo, sem destino!
Agora – por exemplo - eu queria que alguém me explicasse algumas coisas, me explicasse a razão de me sentir assim, tão vazio e tão cheio. Por que nunca temos as respostas para nada? Por que nos sentimos frágeis quando estamos sós? Como eu queria ter a atenção de alguém especial mais uma vez, dormir abraçado, chupar bala de banana, tomar banho de chuva, chorar de rir, sentir cheiro de grama recém cortada, correr descalço pela casa da avó, ganhar um abraço apertado (acompanhado de um “saudade de você!”), comer manga lambuzando a cara e ter o prazer de possuir trilha sonora em cada momento de minha vida.
Por que quando notamos que tudo que acreditamos começa a desmoronar é que nos vemos obrigados a ficar nostálgicos inconscientemente? Porque nos lembramos de bons momentos que passamos em nossas vidas querendo que eles se tornem eternos? Seria uma doce ilusão? Um grito de desespero que nos relembra que “o pra sempre, sempre acaba” e a conseqüência disso é o sentimento de impotência?
Nunca estamos satisfeitos com o agora. Queremos sempre o passado. E não importa se somos os mais cobiçados, os mais atraentes, os mais inteligentes, os mais amigos, os mais queridos. Em algum momento passamos por esta maré de nostalgia dolorosa e começamos a perceber que não somos absolutamente NADA para nós mesmos.
Um dia acordamos e percebemos que estamos presos dentro de um corpo vagando pelo espaço, inerte, sem vida, sem sentido. Um corpo que trabalha, estuda, se forma, namora, se casa, tem filhos, mas que não sabe o pra quê, ou o porquê dessa rotina tola. E olhamos para trás, percebendo que pouca coisa teve um significado especial nessa vida.
Pense... Quantas vezes você arrumou tempo pra dizer pra alguém que você a ama, num dia de cão, depois de enfrentar a fúria do seu chefe e de um banco que insiste em alegar que você está negativo?
Quantas vezes você já magoou alguém com o seu jeito de falar? Quantos sorrisos sinceros você conseguiu? Quantos beijos apaixonados você ganhou? E quantos você perdeu? Quantas noites mal dormidas você teve? Quantas canções você dedicou? Quantas você recebeu? Quantas festas você foi? Quantas festas realmente valeram à pena? Quantos amigos você fez? Quantos você perdeu? E Quantas pessoas você fez feliz? Por quanto tempo?
Muitas são as perguntas e poucas as repostas. Até porque, preferimos acreditar que nosso crédito é eternamente positivo. Preferimos pensar que fizemos mais coisas boas do que coisas que consideramos ruins.
Acho que temos medo de tentar ser feliz! Preferimos pisar num terreno conhecido, que nos traga um bom sentimento imediato, do que enfrentarmos um terreno acidentado, que nos traga um sentimento duradouro.
Depois de tanta ladainha e de palavras que podem ser desnecessárias para você, chego a uma conclusão um tanto óbvia, que não precisa de soluções matemáticas nem de conselhos filosóficos: Somos covardes! Covardes com nós mesmos! Covardes com os outros!
Pare para pensar... talvez essa covardia seja o motivo de estarmos presos nessa armadilha sufocante, seja o grilhão que nos mantém cativos a esta prisão.
Então talvez seja melhor admitir... você também é um detento, como eu, como qualquer ser humano insatisfeito com a realidade que vive, com o caminho que trilha, com os ponteiros do relógio que marcam o transcorrer desse caminho mortificante.
Bem- vindo ao mundo real!